Pra. Eliane | "A tua ação no Reino"


A TUA AÇÃO NO REINO DE DEUS | 16.08.2012

“Vocês são o sal para a humanidade; mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam. Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu.” ( Mat. 5: 13-16).

Ser sal e luz é uma responsabilidade dada por Deus para quem quer fazer parte do seu Reino.

Somos responsáveis por dar cores e sabores diferentes a este mundo. Quando optamos por nos tornarmos discípulos de Jesus, escolhemos fazer a diferença, pois Deus nos dá a possibilidade de sermos livres e de tomarmos nossas próprias decisões em todo o tempo. Cada uma destas escolhas gerará resultados como consequência lógica.

Fazer a diferença não significa somente abrir a boca e falar, mas principalmente significa agir. Atitude de quem é sal e luz reflete escolhas baseadas em princípios do Reino.

Como vivemos numa sociedade consumista, o grande desafio é ser alguém que faz a diferença e não ter algo que mostre a diferença. As pessoas a nossa volta nos dizem quem somos pelo que vestimos o carro que temos e os lugares que freqüentamos. Enquanto que, como seguidores de Cristo, somos medidos pelo que está em nosso coração, ou seja, a intenção que levou a ter tal coisa, ir a determinado lugar, etc.

Na verdade o discurso de Jesus se estende até os capítulos 6 e 7 de Mateus, quando Ele descreve as características de uma vida com base no Reino que Ele veio anunciar. O modo de vida não se resume apenas a um bom testemunho, mas a uma mudança radical na maneira de viver. O Sermão da Montanha ainda é o grande desafio de vida que temos. 

Experimentar todos os dias o amor incondicional, o relacionamento com o Pai e a maneira de viver em favor do outro, como Jesus ensina em seu discurso, impactou a grande multidão que o ouviu naquele dia, e continua impactando a grande multidão que toma conhecimento de seu discurso ao ler a Bíblia.

_________________________________________________________________________________

09.08.2012


“O Reino de Deus”, ou o “Reino dos céus”, ou ainda o “Reino do Senhor”, tudo isso diz respeito a submeter-se ao senhorio de Cristo sobre nossas vidas. As palavras do Apóstolo Paulo o descreve assim: “Pois o Reino de Deus não é uma questão de comida ou de bebida, mas de viver corretamente, em paz e com alegria que o Espírito Santo dá.” (Rm.14:17).

Submeter-se ao domínio de Cristo é uma decisão pessoal, todos podem escolher, e ao fazer a escolha de colocar a vontade de Deus em primeiro lugar podemos viver debaixo de uma promessa: “Portanto, ponham em primeiro lugar em sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas” (Mat. 6:33).

Parece fácil? Sim. Mas submeter-se a vontade alheia não é tão fácil. Precisa ser um exercício diário de disposição de não fazer aquilo que se quer, mas de se fazer aquilo que se deve fazer. “Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço.” (Rm. 7:19), não estamos sozinhos nessa luta, pois o apóstolo Paulo já nos falava do seu conflito pessoal em fazer a vontade de Deus.

A vontade de Deus e a submissão ao Seu senhorio é que definirão nosso nível de intimidade com Deus e a profundidade deste relacionamento. A busca é pessoal, e por mais que se pesquise, leia e busque conhecer, essa vontade só é medida na prática.

Não adianta ficar no nível do conhecimento. É como ler os melhores livros de culinária e ter as melhores receitas organizadas e não colocar o avental e ir para a cozinha por as mãos nos ingredientes e praticar. Só descobrimos o valor dos sabores e as particularidades de cada tempero quando nos dispomos a colocar a “mão na massa”. 

Alguns podem até dizer se está salgado ou insosso, morno ou frio, doce ou amargo, mas isto é um conhecimento muito superficial, perto daquilo que Deus quer proporcionar através do Seu governo em nossas vidas.