Pr. Edson | "Fala Pai"


PROVADOS E APROVADOS | 14.08.2012

“Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. Depois de Jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome” (Mateus 4:1, 2).

O mesmo Espírito que veio sobre Jesus como pomba é que O conduziu ao deserto para ser tentado pelo Diabo. Diabo vem do grego "diabolos" que quer dizer “maldizente”, “que lança uma pessoa contra a outra”.
Quem anda no Espírito está sujeito às direções do Espírito. Era preciso ir ao deserto. Aquele tempo tinha um propósito. Jesus estava entrando no ministério e enfrentaria grandes desafios. Deserto é lugar de prova. Deus disse que o povo de Israel foi levado ao deserto para ser provado. A prova tem o propósito de nos aprovar.
O significado do nome “diabo” nos leva a refletir sobre como isso acontece. A prova que mais nos prova são os “diabos” que se apresentam em nosso caminho, os maldizentes, os traidores, os que lançam uns contra os outros. Todo o ministério é provado nesse aspecto. Todo líder tem que passar por estas experiências para poder aprender como enfrentá-las. Ele deve discernir a guerra espiritual em vez de querer lutar na força da carne. É preciso vencer pelo Espírito Santo e no conhecimento da palavra. O líder que não consegue passar pelas provas de relacionamentos nunca conseguirá fazer uma conquista relevante. Jesus precisava enfrentar cara a cara o diabo, o enganador e criador de contendas, para discernir que a guerra é sempre espiritual.
O jejum de quarenta dias e quarenta noites era o preparo para o ministério. Jejum é sinal de total abnegação em relação às coisas materiais e físicas. É uma demonstração de desapego completo, inclusive de si mesmo. Esta postura de despojamento é que faz com que o diabo seja, de fato, o adversário! Foi por isso que Jesus disse certa vez: “Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum” (Mateus 17:21).
Depois daquele tempo de jejum Jesus estava frágil fisicamente, mas forte espiritualmente. O que nos fortalece espiritualmente é a comunhão com Deus. Não podemos vencer o diabo e a carne com a própria carne. Nunca vamos vencer por teimosia, mas por fé.
Quando entendemos o propósito do deserto, somos verdadeiramente forjados para a missão de fazer discípulos. Só teremos sucesso nessa missão se aprendermos a vencer os conflitos de relacionamentos, discernindo a astúcia do “diabolos” na guerra espiritual. Comunhão com Deus é a base dessa vitória. Amém!

________________________________________________________________________________

INTEGRIDADE É TUDO! | 07.08.2012

“Eu os batizo com água para arrependimento. Mas depois de mim vem alguém que é mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de levar as suas sandálias. Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo. Ele traz a pá em sua mão e limpará sua eira, juntando seu trigo no celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga” (Mateus 3:11, 12).

O batismo de João servia como sinal de arrependimento; o batismo de Jesus, como sinal de pureza, santidade e autenticidade. João deu testemunho de Jesus declarando que Ele era maior e mais poderoso. E, por ser mais poderoso, batizaria com o Espírito Santo e com fogo. 

Depois do arrependimento vem o Espírito Santo. Somos cheios quando nos esvaziamos de nós mesmos. O Espírito tem como um dos Seus símbolos o fogo. Ser batizado com o Espírito Santo é entrar na rota do batismo com fogo. O fogo purifica. João disse que Ele limpará completamente a Sua eira, recolherá o trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível. 

O batismo de fogo é dado para cumprir o fim de separar a palha do trigo. Fogo aqui não é poder para fazer milagres e operar sinais e maravilhas; mas é o meio dado por Deus para distinguir, trazer à tona o que é verdadeiro e extinguir o que é falso. João disse isso logo depois de falar do machado que está posto à raiz. O fogo de Deus queima a árvore que não produz bom fruto.

As aflições nos provam para saber quem é que vai ficar no celeiro. Jesus vai limpar a Sua eira completamente. Naquele tempo a religiosidade era grande, à semelhança dos dias atuais. A obra do Espírito Santo é primeiramente denunciar tudo isso e deixar claro quem é quem. Ele quer trazer à luz quem faz parte do celeiro e quem é palha. 

Só quem anda no Espírito é que pode suportar as pressões, aflições e tentações. Só quem opta por viver batizado no Espírito Santo é que anda em santidade e se torna um perseverante. Este vive pela fé e não por vista. É bem claro aos olhos de todos quem vive dessa forma. Estar na igreja, ou ser filho de Abraão, não quer dizer que faz parte do celeiro. No celeiro está apenas o trigo, o que é autêntico, original e verdadeiro. A ação do Espírito Santo deixa bem claro quem é quem. 

Observamos que existe uma seqüência: O arrependimento genuíno gera conversão que, por sua, vez atrai o Espírito Santo que, por sua vez, promove santidade e prova o caráter para que somente a verdade prevaleça. É este fogo que devemos almejar e buscar da parte do Senhor. É o fogo que prova o nosso caráter e nos torna mais perecidos com Ele. Este é o avivamento que precisamos. É tempo de discernir o corpo, saber quem faz parte do celeiro, participar da limpeza dessa eira. Ele quer fazer isso e nós somos Seus instrumentos. Amém!